sexta-feira, 18 de março de 2011

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A LinkedIn é considerada a principal rede social para profissionais, mas em seu cerne, o LinkedIn é um mecanismo de busca. Essa é a visão de Brad Mauney, diretor de busca e de computação em nuvem do LinkedIn.

“Temos dois tipos principais de busca sendo realizados no LinkedIn: as navegacionais, usadas por pessoas que acabam de entrar em uma empresa ou conheceram outro profissional em um evento e querem adicioná-los à sua rede de contatos; e a busca por perfis que atendam determinados critérios, como localização, segmento da indústria ou uma combinação entre os dois parâmetros.

Ultimamente, o LinkedIn tem-se concentrado em fazer desses tipos de buscas processos menos complicados. Em fevereiro, por exemplo, a rede social incrementou as opções de busca por empresas e adicionou filtros para as pessoas conseguirem resultados mais precisos.

Entre os tipos de busca realizadas no LinkedIn, três predominam: busca por pessoas, busca por empresas e buscas por vagas de trabalho. Apresentamos três maneiras de otimizar essas buscas:

1. Buscas por pessoas

Localizada no cabeçalho da interface principal do LinkedIn, a busca por pessoas usa uma série de filtros para encontrar um perfil correspondente aos nomes inseridos no campo de pesquisa. Entre essas opções estão parâmetros de localização, de nível de conexão (primeiro, segundo e terceiro graus), empresa atual e empresa anterior.

Membros da rede que sejam assinantes pagos, têm à disposição mais opções de busca, como tempo de experiência, nível de expertise, entre outras.

De acordo com Mauney, a busca usando filtros é altamente recomendada na hora de procurar por algum contato ou na busca por eventuais vagas de trabalho.

Dica do especialista:

Ao usar as opções localizadas do lado esquerdo da interface de busca, fique de olho no item “shared connections” ou conexões compartilhadas (pessoas de um círculo comum de relacionamento profissional). Acessar a relação de contatos comuns pode ajudar a fazer contato com o profissional alvo da busca.

2. Busca por empresa

É outro canal de pesquisas que foi melhorado com mais opções, como localização, segmento, tamanho e nível de conexão com o usuário. A relação de empresas resultante é confrontada com o conteúdo do perfil de usuário na hora de apresentar o resultado da busca.

Para encontrar uma empresa, selecione esse tipo de busca nas opções ao lado do campo de pesquisas e insira os termos desejados.

É interessante “seguir” as empresas de interesse e receber atualizações sobre novas contratações e vagas em aberto.

Dica de especialista:

Realize uma busca por empresas sem inserir qualquer tipo de filtro. A relação resultante será hierárquica de acordo com o número de conexões que o usuário tem ligadas a essa empresa.

3. Busca por vagas de trabalho

Basta selecionar a opção “Jobs” (empregos) no campo de pesquisas. Insira os termos desejados e, se desejar, use os filtros disponíveis antes de digitar as palavras-chave.

Bastante parecido com as buscas por perfis e por empresas, a pesquisa por vagas também utiliza os recursos do uso de filtros para trazer os resultados. Entre essas opções estão o nome da empresa, data de abertura da vaga, local do trabalho, segmento e nível de experiência desejados.

Novamente, membros com contas pagas têm a opção de refinar os resultados de acordo com os honorários desejados.

Dica do especialista:

É muito vantajoso salvar os resultados de buscas por vagas de trabalho. Para tal, basta clicar no símbolo “+”, localizado no cabeçalho da página de buscas.

Se desejar, é possível salvar apenas alguns resultados. Isso pode ser feito passando com o cursor por cima do item apresentado e clicando na opção “salvar”. O status desse resultado pode ser visitado novamente no item “Saved Jobs” (vagas salvas), na barra de controle superior da interface do LinkedIn.

* Kristin Burnham – CIO/EUA

quinta-feira, 10 de março de 2011

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O Dia Mundial do Rim é comemorado anualmente na segunda quinta-feira de março – neste ano, hoje, dia 10. Esta é a sexta edição do evento, que está tendo progressiva repercussão internacional e, a cada ano, apresenta sempre um tema diferente. Em 2009, foi enfatizada a relação entre hipertensão arterial e rim; em 2010, o diabetes e o rim, e para este ano o tema é Proteja o seu Rim, Salve o seu Coração.

Sabe-se há muito que pressão alta, diabetes mellitus, fumo e colesterol elevado e anemia são situações patológicas predisponentes à doença cardíaca. Agora, a estes se soma a doença renal crônica.

A doença renal é muitas vezes silenciosa e há dois exames complementares que definem função renal e comprometimento vascular: a creatinina no exame de sangue, e a quantificação de proteínas no exame de urina em amostra isolada (relação proteína/creatinina). São exames baratos, de fácil realização, e que dispensam a incômoda coleta de urina de 24 horas. Estes devem compor a rotina de exames laboratoriais de revisão.

A partir da creatinina no sangue se pode avaliar, através de fórmulas especiais, a real função dos rins. Considera-se doença renal crônica quando essa for menor que 60 ml/min por mais de três meses, com estágios três (60 a 30 ml/min), quatro (pré-terminal, 30 a 15 ml/min) e cinco (terminal, menor que 15 ml/min). Este último já exigindo diálises ou transplante renal. À medida que a função renal piora, aumentam os riscos cardíacos – enfatizando-se que a maior causa de morte em doente renal é por doença cardíaca.

Proteja seus rins tratando as doenças que os agridem (diabetes e pressão alta), tendo hábitos mais saudáveis (não ao fumo, à obesidade e ao sedentarismo) e evitando alguns remédios, dos quais destaco os anti-inflamatórios não esteroidais (os inúmeros remédios para “reumatismo”, tão usados para qualquer dor).

HUMBERTO REBELLO NARCISO|Médico
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Segundo dados do Banco Internacional do Desenvolvimento, o Brasil lidera o ranking da inovação tecnológica na América Latina, à frente inclusive do Chile. Porém, poucas empresas brasileiras - não importa o porte - investem em inovação. O grande motivo da falta de empenho dos empresários neste quesito é a burocracia: embora existam programas do governo que incentivem a busca por formas de inovar, muitas companhias não atendem aos pré-requisitos e acabam desistindo do crédito.
Tanto o governo quanto a iniciativa privada têm responsabilidade neste quadro. Apenas 0,59% do PIB brasileiro é destinado para a área de pesquisa e desenvolvimento. O setor empresarial investe somente 0,5% do seu faturamento em P&D, montante irrisório se considerarmos que, nos países de primeiro mundo, as empresas chegam a investir 70% de todo seu lucro em P&D.
Um dos maiores gargalos para a inovação tecnológica no Brasil é a falta de pessoas preparadas para inovar, sobretudo porque as próprias empresas não estimulam a criatividade. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP, envolvendo 450 empresas pequenas e médias, indicou que, em 90% delas, só os sócios identificam novas oportunidades. Somente 9% destas companhias oferecem prêmios para estimular as ideias dos colaboradores. Estes dados só reforçam a tese de que poucas empresas enxergam a inovação como um meio de incrementar a lucratividade e avançar em novos mercados.
Isto vai de encontro aos objetivos de negócios estipulados na maioria das organizações, uma vez que todas querem se posicionar como inovadoras. Mas grande parte só visa lucros e redução de custos, esquecendo-se que a base da inovação está no conhecimento, na valorização das ideias e na qualidade do ambiente oferecido aos colaboradores. Sem esta base, torna-se impossível o sonho de alcançar resultados aliados à sustentabilidade.
Também é importante que as empresas tenham sempre em mente que não existe inovação sem conhecimento, pois ninguém inova em algo que não conhece. Portanto é fundamental que as companhias mapeiem seus estoques de conhecimento, criando mecanismos de captura e retenção deste conhecimento. Com isso, fica mais fácil utilizar de forma acertiva o ativo intelectual, gerando inovação de forma mais produtiva, envolvendo as pessoas que fazem diferença em determinado assunto.
Um outro ponto a se considerar é a chegada da Geração Y aos cargos estratégicos. Trata-se de uma garotada altamente conectada, antenada a tudo o que é novo e que representa uma excelente fonte de inovação. Esses jovens têm ânsia de aprender, não gostam de hierarquia e adoram trabalhar em equipe.
Sedenta por conhecimento e ascensão, o funcionário Y é um questionador nato que interage, compete, fornece e exige feedbacks rápidos. Por isso, preza tanto a colaboração e a troca de experiências. Mas há um detalhe: apesar de trazer uma bagagem intelectualmente tecnológica de peso, não é regra que seja capaz de expor esse conhecimento por meio de uma conversa, principalmente com a "velha guarda". Tão focado em tecnologias e tendências, às vezes exprime melhor suas ideias por meio de comunidades e fóruns de debates virtuais, os quais domina com maestria.
O grande desafio será potencializar essa meninada, trabalhando a gestão da empresa a partir de conceitos da Web 2.0. Apesar de ainda haver questionamentos sobre esse tipo de inovação aberta e acessível, ela já pode ser considerada uma questão de sobrevivência para organizações de sucesso. Na Braskem, por exemplo, 25% dos pesquisadores são colaboradores externos; na Procter e Gamble 50% dos produtos são desenvolvidos com base em co-criação; e na Natura 50 a cada 100 projetos em curso são feitos em rede. Estas sim estão indo além dos muros, reduzindo time-to-market e custos.
A inovação com base no conhecimento é uma barreira difícil de ser ultrapassada, mas imprescindível para as empresas que desejam alcançar competitividade e desenvolvimento sustentado. Está mais do que provado que os investimentos assertivos em inovação refletem na produtividade da equipe, na maneira como os colaboradores pensam e, consequentemente, na criação de oportunidades de negócios. E quando é assim, todos saem ganhando: empresa e funcionários.

* Sergio Cochela é CEO da Nous Software

quarta-feira, 2 de março de 2011

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De olho em um universo composto por aproximadamente 750 mil profissionais autônomos de mais de 400 atividades econômicas, a Intelecta anuncia a oferta de uma versão de seu sistema de gestão Software Empresário para quem aderiu ao programa Empreendedor Individual.
O programa, desenvolvido para a faixa das micro e pequenas empresas, já atingiu a marca de 70 mil licenças comercializadas no Brasil. A versão disponível para os empreendedores individuais é gratuita e segundo Carlos Mariano, diretor da empresa, as principais funcionalidades básicas foram mantidas, para que o empreendedor individual possa automatizar sua atividade.
“Trata-se de um novo apoio a esta nova categoria de profissionais que, certamente, se sentirão mais seguros na administração de seu negócio a partir de toda expertise adquirida pelo tradicional Software Empresário”, afirma.
A solução acompanha a legislação e garante a gestão do sistema tributário simplificado, que também abrange o Empreendedor Individual.
As funcionalidades do software incluem gestão de clientes, fornecedores, serviços e produtos, compras, vendas, tabelas de impostos, controle de cheques e lançamentos bancários, follow-up.
O diretor da empresa destaca, ainda, o módulo Empresário VirtualPaper, que permite criar para a web catálogo de produtos e serviços, simula o folhear de páginas na tela do computador, facilitando a visualização de toda sua linha de produtos, e cria um link de acesso para a web, que poderá ser divulgado em ações de marketing.
O Software Empresário está disponível para download gratuito na página da Intelecta na internet (www.empresariofree.com.br).

Fonte: TI Inside