sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

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Lei 12.551, de 15 de dezembro, altera a CLT para incluir o teletrabalho e garantir direitos aos profissionais fazem trabalho remoto.

A Lei 12.551, sancionada no meio de dezembro, alterou o artigo sexto da CLT para equiparar os efeitos jurídicos do trabalho exercido por meios telemáticos e informatizados ao exercido por meios pessoais e diretos. Significa que, no Brasil, deixa de haver distinção entre trabalho na empresa, em casa ou a distância. A lei é uma tentativa de acompanhar o avanço da tecnologia e o aumento da preocupação com qualidade de vida. Agora, oficialmente, não importa mais o local de trabalho, mas se o trabalhador executa a tarefa determinada pela empresa.
O funcionário com carteira assinada que trabalha longe do escritório passa a ter os mesmos direitos dos outros, como hora extra, adicional noturno e assistência em caso de acidente de trabalho. O controle das horas e a supervisão do trabalho podem ser feitos por meios eletrônicos.
Desde o dia 15 de dezembro, data de publicação da Lei 12.551, o artigo sexto da CLT passa a ter a seguinte redação:
“Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”
Fonte: TI Inside
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Consultores dão quatro dicas que devem ser levadas em consideração pelos departamentos de RH para aumentar a satisfação dos profissionais da área.

Melhorar o salário, oferecer mais flexibilidades e prêmios atraentes são as principais formulas para manter nos quadros de TI talentos certos para atender às necessidades dos negócios da companhia. Porém, no Brasil, onde há escassez de mão de obra qualificada, e em outros mercados como Estados Unidos e países da Europa afetados pela desaceleração da economia, atrair e reter os bons profissionais se tornou um desafio para as empresas do setor.

Geralmente a contratação de novos profissionais parece simples. As companhias precisam oferecer propostas mais atraentes doque eles tinham no antigo emprego. Mas o assunto se torna mais complicado quando se fala de reter os que já fazem parte do time da empresa. Os bons mesmo são assediados constatemente pela concorrência e o seu talento precisa ser blindado.

No Brasil, essa situação vem ocorrendo com mais frequência por conta da aceleração da economia e pelo fato de a demanda por profissionais ser maior que a oferta no mercado. Um estudo recente sobre o mercado de trabalho no setor realizado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que o País fechou 2011 com déficit de 92 mil especialistas de TI.

Como o mercado de TI no Brasil vem crescendo mais que 10% ao ano, taxa que é dobro do índice mundial, o levantamento da Brasscom prevê que até 2014 o País precisará capacitar mais 78 mil novos talentos, o que pode aumentar mais ainda o déficit de mão de obra no setor.

A mesma pesquisa aponta ainda que as universidades brasileiras não conseguirão atender nem a metade dessa demanda. Com base no número de estudantes matriculados nos cursos do setor, a entidade prevê que apenas 33 mil jovens se formarão nos próximos três anos, o que demonstra que a iniciativa privada e pública têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento dos talentos de TI.

Como a procura por profissionais bons se tornou uma operação de guerra para as companhias do setor, convencer aos atuais colaboradores de que eles pertencem à empresa que trabalha é essencial para retê-los e mantê-los satisfeitos.
A Computerworld dos Estados Unidos elaborou juntamente com especialistas internacionais algumas recomendações que os diretores de recursos humanos devem levar em conta para manter em seus quadros os bons talentos.

1- Salário compatível

Pagar salário compatível com a função exercida pelo profissional e valorizá-lo é algo essencial para aumentar o seu nível de satisfação. É óbvio que seu empregado ficará tentado a mudar de emprego ao receber proposta mais atraentes.

As empresas estão competindo pelos bons talentos e criando uma bolha para acabar a insatisfação deles, oferecendo salários às vezes até exorbitante. No Brasil, por exemplo, estudos de consultorias apontam que os salários inflacionaram em 2011 e alguns especialistas alcançaram  taxas de aumento de até 20%, segundo a empresa Robert Half.

Porém, os especialistas advertem que, embora a maioria dos empregados coloque o salário no topo da sua escala de prioridades, muitos somam os redimentos com ganhos de outros benefícios, tais como possibilidade de trabalhar em casa e jornada mais flexível para terem mais qualidade de vida. Alguns estão buscando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional para terem mais tempo para a família, lazer e estudos que aprimorem sua carreira. 

2- Flexibilidade e recompensas
Como já mencionado, o salário não é atualmente o único fator para retenção de talentos. Estudos da empresa PeopleBank do Reino Unido, especializada em recutamento de pessoal, iconstata que esse item está entre a quinto e oitava preocupação dos trabalhadores. Ou seja, as empresas devem adotar planos consistentes para gratificar seus empregados.

Oferecer coisas simples, como acesso aos recursos da infraestrutura para que os colaboradores possam realizar suas tarefas sem esforço ou trabalho em equipe são essenciais para tornar a empresa atraente aos olhos de um talento de TIC.

A possibilidade de trabalhar em casa está ganhando uma importância maior para os trabalhadores do setor, obrigando as companhias a analisarem essa tendência de acordo com as regulamentações. Recentemente, o Brasil aprovou uma lei que garante aos profissonais remotos os mesmos direitos dos que trabalham nas empresas.

3- Uso de mídias sociais
Nos últimos anos, mídias sociais como LinkedIn, Facebook e Twitter se tornaram ferramentas importantes para atrair e reter os talentos mais valiosos da organização. Este tipo de rede permite também que a empresa saiba se a cultura organizacional é a mesma da dos seus empregados, bem como detalhes da sua personalidade e habilidades potenciais.

Além disso, o uso de redes sociais no processo e recrutamento de pessoal mostra o interesse da empresa em inovação e também o quanto ela está disposta a analisar o inconformismo de seus empregados.

4 - Formação e desenvolvimento profissional
Os funcionários estão cada vez mais exigentes. Eles esperam que a empresa tenha um programa de educação continuada que permita melhorar suas habilidades e manter-se atualizados sobre as últimas tendências, já que no mundo de TI as tecnologias mudam muito rapidamente.

Uma forma de reter talento é oferecer oportunidade para que seus colaboradores não fiquem obsoletos, incentivando o seu desenvolvimento profissional. É importante apoiá-los no aprimoramento de sua carreira. Esse caminho, segundo os especialistas, ajuda a resolver qualquer dissonância que pode evitar males maiores que afetam a condução dos negócios da empresa.

*Com informações da Computerworld Brasil.
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A quinta unidade da rede Aliança Saúde foi inaugurada em  novembro do ano passado, em Curitiba, após investimentos da ordem de R$ 65 milhões. A direção do hospital afirma que o projeto foi concebido com o objetivo de oferecer serviços de saúde de alto nível no tratamento clínico e cirúrgico de média e alta complexidade e na prestação de serviços de diagnósticos. Trata-se do Hospital Marcelino Champagnat, que ocupa uma área de 27,4 mil metros quadrados, em um prédio de dez andares, que conta com sete salas cirúrgicas, 20 leitos de UTI geral, 11 leitos de UTI cardiológica e dois centros diagnósticos com 72 consultórios médicos.
Com um quadro de pessoal já completo, um mês antes da inauguração, os profissionais passaram por treinamentos em processos institucionais e rotinas de TI. Nesta área em particular, uma comissão composta por engenheiros e outros profissionais especializados em TI e telecom foi montada para planejar a infraestrutura mais adequada para a demanda inaugural e também para suportar futuras expansões.
O ambiente deveria acolher os equipamentos de diagnóstico por imagem, o serviço de rede de dados, acesso, estações de trabalho, prontuário eletrônico e outras futuras soluções que poderão vir a ser implementadas.
"Montamos uma comissão onde os engenheiros foram responsáveis pelo projeto de cabeamento das redes elétrica e de dados, enquanto a equipe de TI implementou as tecnologias após o término das obras", afirma o diretor de TI do Hospital Marcelino Champagnat, Marcos Shmeil.
O executivo explica que toda a infraestrutura do hospital está dividia em três setores: capacidade de comunicação, armazenagem e processamento. "Do ponto de vista de comunicação, contamos com uma rede de fibra óptica com 10 Gb de capacidade, que conecta o hospital ao CPD localizado fora do Marcelino Champagnat."
O armazenamento de dados é espelhado em outro local e realiza backups periódicos (diário, semanal, mensal e anual) para evitar qualquer comprometimento da segurança e da integridade das informações. O processamento de dados, segundo o executivo de TI, é feito por cinco servidores em cluster fora do hospital, que são agrupados e fazem uma distribuição de carga conforme seu uso.
Shmeil é cuidadoso ao falar sobre inovações pois, por se tratar de uma nova instituição de saúde, a TI do hospital ainda passa por ajustes técnicos na personalização e parametrização dos dispositivos, para que seja possível usufruir de toda a infraestrutura. "Planejamos a compra de mais dois servidores para aumentar a capacidade global de processamento", adianta.
Segundo ele, o projeto de infraestrutura de TI do hospital curitibano foi criado para suportar qualquer tipo de tecnologia. Inclusive a transmissão e o armazenamento de diagnósticas digitais, já que o backbone é composto por uma rede de transmissão em fibra óptica, para transmissão de dados; uma rede wireless, para uso administrativo e de pacientes; e cerca de 200 estações de trabalho conectadas a este ambiente.

Fonte: TI Inside
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O iPad já é utilizado por 26% dos profissionais de saúde na União Europeia, conforme revela pesquisa da Manhattan Research feita na Alemanha, França, Espanha, Itália e Reino Unido. De acordo com o levantamento, o tablet da Apple ocupa hoje um tempo relevante dos médicos, além de substituirem outras mídias offline.
O tempo gasto com o dispositivo móvel evidencia o elevado índice de adoção do tablet para fins profissionais na área de saúde. Entre os médicos que possuem um iPad é citado que 27% do tempo trabalhado se dá por meio do aparelho. Apesar disso, os PCs ainda são as ferramentas mais utilizadas por esses profissionais, empregradas em 55% do tempo trabalhado – 18% restantes são destinados ao uso de smartphones.
O estudo conclui que grande parte dos profissionais de saúde reconhecem os benefícios do uso do tablet na área, já que 40% dos entrevistados disseram ter planos de adquirir um iPad nos próximos seis meses. O tablet é utilizado, primeiramente, para busca de informação de pacientes, leitura de artigos médicos, assistir vídeos e também para orientar os pacientes de uma maneira interessante.

Fonte: TI Inside