terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

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A Pró-Rim quer crescer ainda mais em 2011

O presidente da Fundação, Dr. Hercílio A. da Luz Filho, fala sobre os projetos para este ano.

Realizar 100 transplantes, 140 mil sessões de hemodiálise e iniciar a construção do novo complexo hospitalar: essas são algumas das metas da Fundação Pró-Rim para este ano. De acordo com o presidente Hercílio Alexandre da Luz Filho, a expectativa é que o número de transplantes de doador vivo cresça ainda mais. “Em 2010, fomos o 7º serviço no país que mais fez esse tipo de procedimento”. Confira a entrevista:

Como foi o ano de 2010 para a Fundação Pró-Rim?
Foi um ano extremamente positivo para a Fundação. Nós conseguimos a grande maioria das nossas metas, que eram o lançamento do novo site, a manutenção do título das 150 melhores empresas para trabalhar e a certificação ONA nível 2. Conseguimos também todas as exigências legais para a construção do hospital da Pró-Rim. Foi ainda muito importante a parceria com a Fundação Gol de Letra, de São Paulo, que visa aumentar nossa capacidade de arrecadação.

Quais são os investimentos e projetos esperados para este ano?
Para 2011, a grande meta é o início da construção do hospital. A partir do lançamento da pedra fundamental (que deve ocorrer no próximo mês e terá como convidado o ministro da Saúde, Alexandre Padilha), iniciaremos as obras, que devem durar 24 meses. É uma obra grande, só o hospital tem 9 mil metros quadrados, com 160 leitos (sendo 30 de UTI), em um prédio que contará com clínicas, serviços auxiliares e consutórios que serão divididos em 15 andares.

Como será viabilizada a construção do novo hospital?
Nós temos o grande desafio de vender as unidades do prédio para viabilizar a construção. Serão as clínicas, consultórios e laboratórios, que serão vendidos a grupos de médicos de determinadas especialidades, como oncologia, ortopedia, oftalmologia e cirurgia geral. Este grupo de médicos que adquirir as unidades vai pertencer ao corpo clínico do hospital da Pró-Rim.

Qual é a meta de transplantes para 2011?
Temos a meta de 100 transplantes (ano passado fizemos 90) e 140 mil hemodiálises (realizamos 126 mil em 2010). No início deste ano foram feitos por nossa equipe 7 cirurgias. Esperamos que o número de transplantes de doador vivo cresça ainda mais: em 2010, fomos o 7º serviço no país que mais fez esse tipo de transplante. Do total dos transplantes na Fundação Pró-Rim, 40% foi de doador vivo, quando no Brasil a média é de 25%.

Pessoas de outros estados podem fazer transplante na Pró-Rim?
Sim, nossa ideia é estimular o transplante para pessoas de outros estados. Um projeto para o Brasil, mapeando os locais onde não são realizados transplantes e estimulando as pessoas a se tratarem na Pró-Rim. Temos agora uma assistente social só para os transplantes, que faz o contato e mostra o caminho para o tratamento. Estamos também estudando a expansão da Fundação para outros estados onde ela ainda não atua, como a Bahia, por exemplo.

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